TRIBUNA DO ESPORTE
HÉLDER GASPARINO MATTOS
ENTREVISTA A LULINHA
Lulinha, Hélder Mattos e Lula.
Para nós aqui ele é o Januarense Lulinha, filho do meio-de-campo Lula do Super
Mercado Montalvânia. Más lá em Belo Horizonte, ele é o Euler, segundo volante
do sub 14 do América Mineiro.
Blog do Hélder Mattos:
Lulinha agente sabe que você vem de uma família que tem vínculos religiosos significativo,
importantes, aqui na igreja católica. Você como adolescente lá no ambiente em que você vive, este tema
religião e tocado e conversado ou cada um tem a sua individualidade. Como é que funciona isso?
Lulinha: Vai da própria pessoa mesmo, do próprio atleta. O Clube
não toca muito nisto. Por que cada um tem a sua religião e tal. Vem mais de
cada um. Por exemplo, no meu caso mesmo
tem uma igreja perto do CT, Ai eu posso ir
todo domingo. Tem outros que tem o culto e eles vão para lá. Então todo
domingo eu vou a missa. Então isto depende de cada um. O clube também não exige
muito ir a missa é mais a escola e só. Isto
depende do próprio atleta.
Blog do Hélder Mattos:
Um outro tema hoje caro a juventude e aos adolescentes é a questão do
consumo de drogas, o envolvimento com droga. È tema de palestra lá no clube,
alguma coisa liga a isso?
Lulinha:
É graças a Deus sempre também toca nisso. Eles gostam de tocar porque nesta
idade assim tem muito sinais de envolvimento
e tal mas também acho que eu tenho uma base familiar muito boa. Então eu
acho que isso me ajuda bastante Graças a Deus eu acho que não vou envolver, tenho certeza. Mas existe no clube também uma questão de
segurança todo um trabalho, um acompanhamento no clube que faz com que a gente
também não acabe se envolvendo. Também todo dia agente treina, todo dia tem
escola e tal acaba preenchendo o vazio.
Então, acaba não tem nenhum contato.
Blog
do Hélder Mattos: Outro tema que também agente ver muito na mídia, na
imprensa discutindo muito, nas estradas e também, nas regiões mais pobres e nas
grandes cidades é a questão da prostituição infantil. È tema também discutido
lá?, vocês tem algum tipo de assédio?, já que vocês por serem atletas tem uma
tendência de já começar um assédio. Um assédio no sentido às vezes positivo,
mas também às vezes pode escapulir para o assédio sexual. Tem alguma coisa neste
sentido ainda?
Lulinha: Tem mais na escola,
porque com agente é do America elas já pensam coisas erradas, às vezes querem
envolver e tal pensando em alguma coisa de interesse né. Mas agente sempre tem
na nossa mente de ter cuidado com isto porque muitas vezes as pessoas só
envolve com a gente que é jogador por causa de interesse. Mas a gente tem
consciência, eles cometam com a gente. A gente tem psicóloga e já ajuda
bastante. È um trabalho de psicologia, mas é tudo tranqüilo.
Blog
do Hélder Mattos: Sobre controle não é ?
Lulinha: é.
Blog do Hélder Mattos: Ainda sobre esta
questão, antes de entrar mais no esporte, um tema muito caro hoje e a relação
familiar:, a relação pai com o filho , a
mãe com filho. È discutido alguma coisa neste sentido, alguma orientação é
dada? Como você envolve com seu pai Lula, conhecido da gente, atleta, pessoa
também ligada a área religiosa que tem uma formação muito sólida. Como é seu
relacionamento com ele e com sua família
?
Lulinha:
A relação com minha família é muito boa, graças a Deus. Sempre quando eu
estava no América ligava para eles. Ligava para pedir conselhos. No início é
sempre um pouco difícil, mas acaba que agente acostuma.
Blog
do Hélder Mattos: saudade não é?
Lulinha: Mas assim Depois de certo
tempo agente acostuma, já é tranqüilo Eu já tive outras oportunidades de jogar
e agora já estou mais tranqüilo. Mas minha relação com meu pai e minha mãe é
muito boa. Com meu pai principalmente me ajuda.
Blog do Hélder Mattos: Fala
Baixinho, você joga mais que ele?
Lulinha: A estou ai para
tentar ganhando experiência. Aprendi
muita coisa com ele e agora é seguir em frente.
Blog do Hélder Mattos: Aqui entrando na área do esporte já mesmo, para
você até chegar nesta possibilidade no América
você começou aqui no Mangueirão . no Manjumirim, como é que foi?
Lulinha: Comecei mesmo com meu pai
treinando com ele, só que depois de um tempo
eu resolvi entrar em uma escolinha e fui para o Manjumrim e foi lá que
comecei treinar, comecei a crescer meu futebol. Porque quando eu entrei no
Manjumirim foi para poder brincar, para divertir, para passar o tempo. Só que
depois eu vi meus amigos Pablo e o Lucas
indo para os times eu vi que tinha futuro. Ai eu comecei a pegar firme,
comecei a treinar bem, bastante, assim consegui melhorar, evoluir pegar meu
espaço no time, conseguir fazer o teste e passar e consegui ir para a América.
Blog do Hélder Mattos: Neste 2 a 3 meses lá em Belo Horizonte na
América. Qual a sua experiência lá?
Lulinha:
Fui muito boa, porque além da gente treinar com garotos de alta qualidade Técnica,
acaba que agente melhora bastante o nosso futebol
jogando
contra Atlético, Cruzeiro. Agente pega experiência para poder melhorar o nosso futebol.
Com certeza, lá nos vamos evoluir muito nosso futebol.
Blog
do Hélder Mattos: Cobrança não é mais em cima de posicionamento, passe,
preparo físico. Como é que é a cobrança no atleta que tem perspectiva de ser
profissional?
Lulinha:
Na verdade lá mais o trabalho é mais técnico. O posicionamento você corrigi com
nosso treinamento, corrigi ali na hora. Más o que ele exige mais é a questão do
passe, visão de jogo. Mas já nosso treinador exige mais é a rapidez na hora da
jogada. Não ficar muito tempo com a bola
no pé. Tentar o máximo fazer a jogada rápida.
Blog
do Hélder Mattos: Para este ano, qual é a sua perspectiva?
Lulinha:
Muito boa por vai ter vários campeonatos agora que o América subiu para a
1ª divisão. Serão: Copa no Espírito Santo, Copa Integração, campeonato Mineiro,
a Copa Brasil em Londrina. Vai ser uma grande vitrine para nós e uma grande
oportunidade para continuarmos evoluindo o nosso futebol, mostrar trabalho
Blog
do Hélder Mattos: Lulinha (Euler) quero agradecer pela gentileza de ter nos
recebido aqui na empresa de seu pai e desejar sucesso, boa sorte que agente
um dia se encontre no Mineirão.
Lulinha ( no dia de sua Crisma) e o bispo Dom José Moreira.
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