domingo, 19 de fevereiro de 2012

BLOCO MINHOCÃO VISITA A VOZ DO SÃO FRANCISCO






                                 Alguns participantes da velha guarda do Bloco Minhocão estiveram  presentes sábado, 18/02/2011, ás 11;30h,  no studio da Rádio Voz do São Francisco - AM participando de uma edição especial da Voz do esporte misturando samba e futebol.



            Jorge Lisboa (esquerda) e Maurício Tupiná (direita) (primeiro plano); Chiquinho Canabrava (esquerda), Hélder Mattos, Roque Freire e Dalton Lisboa (segundo plano).

               Jorge Lisboa, Maurício Tupina,  Dalton   Lisboa e os foliões Roque Freire, Diego e Elvis tiveram  um dedo de prosa com o radialista Chiquinho Canabrava  e este escrevinhador. A origem do bloco remonta os encontros da familia no grande quintal da casa do Senhor Azélio Lisboa, ali na Rua Cicero Torrres. Posteriormente veio uma batucada sobre um caminhão e em 1976, finalmente, o bloco foi   para o chão da avenida capitaneado  por José Wilton, lider maior do grupo, que inclusive definiu o nome da agremiação em homenagem a um viaduto construído em São Paulo, a epoca, sob intensa  polêmica de superfaturamento. 



    

             Segundo Jorge: "a entidade fazia promoções durante todo ano com rodadas de samba e shows de artistas  de projeção nacional  com a finalidade de arrecadar fundos para os festejos de momo e sendo uma marca do bloco que todo o folião ganhava a fantasia e era obrigatório o uso."  Introdução   do puxador do samba e da ala de tamborins foi mais uma contribuição que levou o bloco a conquistar mais foliões e fãs.


            Da esquerda para direita,  Roque Freire, Diego ( Em pé), Dalton Lisboa, Maurício Tupiná.

                      Em 1979, com a cheia do São Francisco, e a não realização dos festejos aqui em Januária, os Lisboas e sua trupe foram festejar em Varzelândia onde, com apoio da municipalidade, realizou a folia até na terça feira profana. Há 25 anos, quando a única opção era sair sem fantasia, a diretoria resolveu recuar a famosa bateria e deixar a avenida para entrar para história.



                Até que num telefonema de Dalton para Jorge,  informando que a municipalidade estava convocando outra vez a turma, levou Brahma a pensar 5 minutos e depois bater o marcelo: " Estou dentro.". Dai para adiante, a história começa a ser recontada com o rufar dos tambores e repiniques dos tamborins, os instrumentos de sopro de Augustão, os encontros no açougue de Zé Carlos, a mobilização da ala feminina concebendo nova diretoria, os ensaios na Praça Tirandentes, o encontro com foliões  da nova e velha guarda e com os inúmeros admiradores de outras agremiações que agora   juntam-se a trupe dos Lisboas para fazer um carnaval legal, conforme a tradição. Parodiando o samba,   pode se cantar: " Cuidado que o Minhocão vem ai, é melhor se cuidar que a poira vai subir."



                                  

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